quarta-feira, 2 de abril de 2008

A origem do Telemarketing

(Para sua segurança este texto será gravado)
Existem controvérsias sobre a pior invenção da modernidade. Alguns votam no biquíni asa-delta, outros acham que a lambada foi a pedra no sapato dos inventores. Há, ainda, aqueles que acreditam que a invenção dos shows de calouros foi um erro crasso. Porém, não há dúvidas, uma das que trazem mais infortúnios é o Telemarketing. Quem nunca saiu às pressas do banho para atender o telefone e descobrir que "O(a) senhor(a) vai estar recebendo uma bolsa de estudos para estudar o fascinante idioma maori" ou que "Nós vamos estar lhe oferecendo um cartão adicional grátis se o(a) senhor(a) aderir agora"? Em contrapartida a essa série de "facilidades"
para conseguir cursos, cartões de crédito e empréstimos pelo telefone, há uma série de dificuldades, burocracias, impedimentos, dificuldades, barreiras, armadilhas e assassinos impedindo seu cancelamento. Todos os atendentes são treinados para manter o cliente sob o maior nível de estresse e mesmo assim permanecer o maio tempo possível na linha. Uma série de medidores de pressão, cardíacos, suor, etc avalia o cliente, e quando ele está prestes a desligar, sua ligação é atendida. Existem alguns, ainda, que acreditam que as operadoras de telemarketing querem dominar o mundo, e que o ataque de 11 de setembro foi só o primeiro golpe.
Se você, assim como muitos, concorda comigo, detesta operadoras de telemarketing e acha que o mundo teria menos chocolate se elas dominassem o mundo, não se aflija, afinal SEUS PROBLEMAS não ACABARAM!Afinal, este blog não é do tipo "faça você mesmo" ou "Como posso...", mas sim do tipo "A origem de...". Logo, portanto,assim, ou seja, revelarei como, onde e por que surgiu o telemarketing. Ao fim deste post, você pode não saber como chatear a moça da TV a cabo, mas saberá em quem descontar a sua raiva.
Pois bem, chega de introdução. Partamos ao desenvolvimento. Muitos atribuem a invenção do telemarketing a
Alexander Graham Bell. Nada mais natural, afinal como o inventor do telefone faria propaganda de sua invenção e venderia planos pré e pós-pagos? Pelo telefone, dãa!, responderia o atento leitor. Exatamente. Logo, Bell é o inventor do telemarketing. Vamos destruir seu túmulo! Calmalá, não é tão simples. Na verdade, as idéias que caracterizam o telemarketing surgiram bem antes. Acredita-se que uma pedra encontrada recentemente na África, usada pelos Neandertais para comunicação, é o primeiro vestígio do telemarketing. A pedra funcionava da seguinte maneira: A mensagem era cunhada na superfície da pedra, que era então lançada no cocoruto do receptor. Nota-se, então, dois princípios básico do telemarketing:

  1. A mensagem deve ser enviada no pior momento possível.

  2. A mensagem deve causar o maior estresse possível.

Aqui vemos um detalhe da pedra encontrada pelos arqueólogos, onde
se lê: "Ark&Ológico Cursos Profissinalizantes. Increva-se já no nosso curso
de
Criação, Desenvolvimento e Gestão de Fogo e ganhe um curso de E-stoneMarketing

Perfeito, pensa você, nossos antepassados já mataram os culpados. Não temos com o que nos preocupar. Nananinanã. Os Neandertais só começaram a história. Outros povos tiveram grande influência no desenvolvimento do telemarketing. Entre eles os comanches. Seus sinais de fumaça são um belo exemplo disso. Além de respeitarem os dois princípios acima, também levavam em conta um fator determinante: o tempo. Afinal a fumaça levava um tempão para ser produzida, enviada, receptada e interpretada. Além disso, já tentou escrever o código do produto em sinal de fumaça? Por causa de uma brisa, o atendente interpretou um 7 como um 4, e no lugar de mandarem uma nova machadinha, enviaram um lote de colonizadores ao cliente. Desde então, o coitado sobrevivi vendendo vaso em beira de estrada. Por fim, o leitor, já cansado, pensa: "Enfim esse maldito texto acabou. Os comanches são os culpados e um bem feito pra eles de trabalhar em beira de rodovia."Ledo engano, ledo engano... Não posso fechar este texto sem lembrar de um brasileiro que contribuiu de forma definitiva com o Telemarketing. Errou o rapaz no fundo da sala que gritou Santos Dumont. Estamos falando do baiano Carlos Gerúndio dos Santos. Calmo de deixar Jorge Amado com pressa, Gerúndio sempre retrucava a quem o chateava: "Já istarei indu, já istarei fazendu". Reza a lenda que ele enrolou a noiva durante dez anos com o seu "Já istarei casando, minha flô". Com essa grande habilidade de "distrair" as pessoas, a carreira no telemarketing foi certa, e o sucesso, absoluto, sendo logo copiado pelos colegas de trabalho. Logo sua fama chegou aos ouvidos do grande Houaiss (Saúde!) ,que fascinou-se com a capacidade de se expressar do baiano. Intantaneamente criou o gerundismo (que recentemente demitiram do português, mas sem avisar as secretárias), que logo estava fazendo sucesso, e acredito que também vai estar fazendo no futuro.
Desde então, o telemarketing pouco tem mudado em quetões estruturais, mas na questão do tratamento dispensado com o cliente, sempre uma nova descoberta da psicologia revela como tratar o cliente de modo a causar o maior estresse possível. Isso mostra a todos que vêem o telemarketing como um fiasco na área de vendas, que ele vai estar permanecendo como controlador de clientes.
Eduardo agradece sua atenção.Tenha uma boa tarde.

sábado, 29 de dezembro de 2007

A Origem do Ano Novo

Mais um ano chega ao fim, pessoas fazem promessas que não podem cumprir, fogos de artifício somem das prateleiras e a esperança de um ano melhor contagia o mundo. É tudo tão previsível que vemos essa comemoração como algo eterno. Deus já comemorava o Ano Novo antes da invenção do tempo. Porém, como farol da sociedade, meu dever é iluminar vossas consciências, destruindo a escuridão do mito. E, nesse caso, sim, é um mito. Quando Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso, ainda não pensara em alguma divisão do tempo, a não ser O Dia (criado por ser uma fonte barata de informação- Sexta na bancas!) e a Noite (criada para encher a cara, afinal ninguém é de ferro - até o Homem de Aço é de plástico). Porém, quando Deus expulsou o casal E&A do Éden, começou a confusão. Como Deus acabara com a festa de fazer gente de barro, a solução foi fazer a mulher engravidar. Uma curiosidade: a mulher não foi escolhida para engravidar porque caíra na lábia da cobra, isso foi é uma lenda; na verdade eles decidiram isso no par ou impar. Ok, o homem vem com essa história de botar a sementinha na moça, ela incha e depois nasce a criança. Aí vem a questã: quanto tempo isso iria durar? O casal precisava dessa informação, afinal tinha que se preparar: enxoval do bebê, chá de bebê, lembrancinhas, móveis para a criança, etc. Então, a partir das reivindicações dos amantes, Ele fez o primeiro “Padrão Temporal”, a partir da observação do ciclo de florescimento da rosa do campo (afinal, como todos sabem, naquela época a Lua ainda não havia surgido, mas isso é outra história). Cada ciclo recebeu o nome de Yákiti. Para aqueles que torceram o nariz para o nome, lembrem-se que Deus não era bom com essas coisas; quem nomeou tudo foi Adão, ora! Logo, definiu-se que a gravidez humana durava sete yákitis. Adão e Eva sossegaram. E a paz reinou. Até seus filhos completarem vinte yákitis.Os pombinhos foram, então, até Deus. A reclamação era a de que não podiam acompanhar o crescimento dos filhos e planejar as idas ao pediatra, afinal eram muitos yákitis e poucos dedos. Ou mais dedos ou menos yákitis, era o que exigiam. Deus pensou, raciocinou e decidiu: ao invés de diminuir o número de yákitis, os agruparia: dez yákitis fariam um yákitu. E por fim eles sossegaram.

Porém, como o tempo é igual memória de velho, logo a medida de tempo divina foi esquecida. Até ser redescoberta, em 6500 a.C. ( antes de Calypso) pelo estudioso chinês Yan K. Len Dar. Len é considerado o Da Vinci da Língua “Plesa”, devido a seus estudos nas mais diversas áreas, dentre as quais botânica animal, arquitetura submarina, culinária suicida e arte afro-nipônica. Mas aquele no qual ele mais se destacou foi, sem dúvidas, a astronomia. A partir da observação do seu objeto de desejo, a Lua, partiram esboços geniais, comparáveis aos quadros do elefante Elinho. Seus desenhos detalhados das fases lunares fascinam especialistas até hoje. Unindo seus esboços sobre a Lua com o yákitu divino, Len criou o primeiro calendário, muito parecido com o atual, com exceção de os números pares ficarem à direita e os ímpares, à esquerda.

Quanto aos festejos de Ano Novo, sua origem remonta à Roma Antiga. Naquela época havia uma festa um honagem ao deus Dacu, deus do vinho e das orgias, onde os rapazes que haviam chegado à idade de cidadãos eram apresntados à sociedade. O Auge da festa era o desfile, quando os rapazes passavam nus nas ruas revelando seus dote (anais). Daí foi cunhada a expressão Passagem de Anus Novus. Em 13 a.C(esse é antes de Cristo, mesmo), o calendário de Len é adotado oficialmente por Roma, e a festa de Anus Novos cai justamente no último dia do calendário. A partir de então a festa tem sido comemorada. Obviamente, muitos dos nossos costumes atuais não existiam naquela época, mas vieram de outros povos. Por exemplo, o costume de pular sete ondas veio dos beduínos; de se vestir de branco, dos índios; de prometer o que não pede cumprir, dos políticos; etc.

Pois bem, agora que vôce, caro infoleitor, já está bem informado sobre a oriem dessa tradicional comemoração, aproveite-a de forma saudável: beba até xavecar o padrasto, engula de uma só vez sete uvas, sete lentilhas e, só para ter certeza, sete melancias, e solte rojões dentro de casa. Afinal, não pensei num bom final.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

A Origem do Avião

O desejo de voar é muito antigo, a vontade humana de se ver livre do chão, como as aves. A primeira tentativa ocorreu em um montão antes de Cristo, quando Ícaro recebeu de seu pai um par de asas. Ícaro, que tinha um grande espírito empreendedor, logo percebeu as oportunidades do novo invento e começou a cobrar taxas exorbitantes para que seus amigos dessem uma volta no aparelho. Suas taxas eram tão altas, que, até hoje, seu nome, modificado pelo tempo, é sinônimo de preço alto. Infelizmente, após comer uma feijoada completa, Ícaro resolveu dar um passeio com as asas. O resultado foi óbvio: com o bucho cheio e um sol de meio-dia sobre o cocoruto, Ícaro teve uma bela congestão e morreu em pleno ar. Abriu-se, então um inquérito para investigar a segurança “destas máquinas voadoras diabólicas”, segundo o advogado de acusação. Infelizmente a caixa-preta não resistira a queda de 2000 pés (embora a caixa de papelão pintada de preto não resistisse nem a um vento encanado), o que atrasou as investigações até 1800 e mais um tanto. Nessa época os historiadores perceberam o quanto estávamos atrasados, pois iríamos ao espaço em um século, e tudo o que havíamos conseguido fora um bezerro num balão. Começou, então, a corrida para invenção do avião. O primeiro projeto de avião foi apresentado pelo pomposo Barão de Itararé (lugar até hoje desconhecido por mim). Era um modelo muito belo, cheio de curvas, uma cinturinha, e umas pernas! Que pernas!, e que fazia muitos homens perderem o chão, chegando até mesmo ao mundo da Lua. Mas o projeto foi abandonado pois, além de não ser aerodinâmico, foi repudiado pela ala feminina e seus rolos de macarrão (não que tenhamos medo de apanhar de mulher). Esse projeto só foi revisto em 1950, quando um colecionador, após descobrir os originais do Barão, criou uma revista especializada no tema, e que tinha como intenção inicial incentivar os garotos a construir e brincar com réplicas dos primeiros aviões (daí seu nome, “Play, Boy”). Porém o avião só decolou (desculpem o trocadilho) mesmo durante a Primeira Guerra Mundial, quando começou a ser utilizado como arma de guerra. O mais inapto dos soldados era escolhido para pilotar o avião e lança-lo contra as forças inimigas. Assim, livravam-se do inimigo e do chato. Um dos soldados, porém, percebeu que o avião também poderia ser usado para transportar soldados, armas, mantimentos e tudo o que lhes desse na telha. Dessa forma, o avião não seria apenas uma grande bomba de curta vida útil, mas uma arma tática que poderia ser reaproveitada. Sua idéia fez tanto sucesso que ele foi condecorado e teve a vida poupada, afinal, coincidentemente, ele era o próximo da lista. Portanto, o avião só se tornou um meio transporte pelo desespero de um soldado. Desde então, seu uso só tem crescido, e sua segurança só tem aumentado. é o que afirmou o ministro Nelson Tom Jobim ao autor. "O avião é, atualmente, o mais rápido, cômodo e seguro meio de transporte, mesmo a imprensa afirmando o contrário. As pessoas não precisam temê-lo", disse o ministro, no meio de sua viagem para o Nordeste de carro. De carro pelo prazer de dirigir.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

A ORIGEM DO CHOCOLATE

2007 é um ano muito especial para o chocolate pois nesse ano o doce completa 523 anos (a partir da sua descoberta pelos espanhóis). Por isso, voltarei no tempo para contar sobre sua origem.

Tudo começou em 1400 e tra-la-lá, quando os espanhóis chegaram ao Novo Mundo (que já existia há ões de anos). Logo descobriram a bebida meio amarga dos Incas (ou Maias, ou Astecas, ou Olmecas). Como se sabe, a bebida, feita a partir do cacau, devia seu amargor devido à falta do açúcar na receita, pois aquele povo tinha um grande histórico de diabetes. Os espanhóis, muito desenvolvidos e precavidos, então, apresentaram aos Incas (ou Maias, ou Astecas, ou Olmecas) a sacarina. Os Incas (ou Maias, ou Astecas, ou Olmecas) logo repudiaram o adoçante e xingaram os espanhóis de todos os nomes possíveis por estragarem o drinque milenar. Os espanhóis ficaram muito bravos com a falta de educação dos Incas (ou Maias, ou Astecas, ou Olmecas) e mataram todo o povo nativo. Não sem antes arrancar a receita do cozinheiro chefe (“arrancar” no sentido literal da palavra, pois a receita estava tatuada na virilha do cozinheiro).

Chegando à Europa, a tripulação foi até o Registro de Patentes de Barcelona (que só foi criado 200 anos depois) e registraram o quitute em seu nome (não seu,seu, mas seu, deles). A bebida, comercializada na forma de pó solúvel ou barra efervescente, logo fez sucesso. Mas não na sua forma original, pois os comerciantes esqueciam de avisar aos clientes para dissolver o produto na água, e o chocolate acabou sendo popularizado como conhecemos.

Se na Europa, os espanhóis popularizaram o doce, na Ásia seu divulgador foi o italiano Marco Pólo (que vivera 200 anos antes dos espanhóis chegarem na América).

Quando foi recebido pelo Gran Khan ( que, segundo dizem, tinha 1,54m), Marco trazia um pouco de chocolate e alguns frutos usados na receita do doce. Estes últimos foram entregues ao cozinheiro do Khan, Xang K. Kal. Kal logo experimentou todas as possibilidades daquela fruta tropical, fazendo sucos, pudins, cremes, molhos, e até uma pasta que poderia facilmente substituir a manteiga comuml. O Imperador, que, apesar de ser um grande chefe de Estado, não tinha modos à mesa, comeu toda a pasta antes de chegarem os pães, lambuzando-se todo, e assim descobrindo as propriedades hidratantes da manteiga de K. Kal, como foi batizada.

O Brasil também teve influência na História do Chocolate. Durante a Segunda Guerra, houve uma crise de cacau, e o preço do doce subiu incrivelmente. Mas um garoto muito esperto, Chico Late Santos ,filho de um padeiro, teve uma idéia genial para baratear o chocolate e desbancar a concorrência: adicionar leite, na época um dos produtos mais baratos, à receita. Indo contra todas as expectativas, a nova receita ficou excelente e fez o maior sucesso, logo chegando aos ouvidos e à boca do Imperador ( a quem esqueceram de avisar que o Império já acabara). Mais que depressa, então ordenou que se construísse uma fábrica para produzir a nova receita em massa, e que a fábrica tivesse o nome do garoto em sua homenagem ( pois os lucros ele nunca veria). A ordem passou de boca em boca ( pois também esqueceram de avisar o Imperador do telefone) até o homem que deveria escrever a placa com o nome da fábrica, e cujas ordens foram expressas nos seguintes termos: “ O nome da fábrica será de Garoto”.

A Origem desse Blog

Este Blog foi criado com o intuito de contar a origem e influência na História das maiores (ou menores) invenções da humanidade, desde a roda até o chip de silício, desde o machado até a bomba H, desde a democracia até o Faustão. Tudo muito bem explicado e baseado nas mais recentes pesquisas históricas. E para abrir a lista, contarei...