sábado, 29 de dezembro de 2007

A Origem do Ano Novo

Mais um ano chega ao fim, pessoas fazem promessas que não podem cumprir, fogos de artifício somem das prateleiras e a esperança de um ano melhor contagia o mundo. É tudo tão previsível que vemos essa comemoração como algo eterno. Deus já comemorava o Ano Novo antes da invenção do tempo. Porém, como farol da sociedade, meu dever é iluminar vossas consciências, destruindo a escuridão do mito. E, nesse caso, sim, é um mito. Quando Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso, ainda não pensara em alguma divisão do tempo, a não ser O Dia (criado por ser uma fonte barata de informação- Sexta na bancas!) e a Noite (criada para encher a cara, afinal ninguém é de ferro - até o Homem de Aço é de plástico). Porém, quando Deus expulsou o casal E&A do Éden, começou a confusão. Como Deus acabara com a festa de fazer gente de barro, a solução foi fazer a mulher engravidar. Uma curiosidade: a mulher não foi escolhida para engravidar porque caíra na lábia da cobra, isso foi é uma lenda; na verdade eles decidiram isso no par ou impar. Ok, o homem vem com essa história de botar a sementinha na moça, ela incha e depois nasce a criança. Aí vem a questã: quanto tempo isso iria durar? O casal precisava dessa informação, afinal tinha que se preparar: enxoval do bebê, chá de bebê, lembrancinhas, móveis para a criança, etc. Então, a partir das reivindicações dos amantes, Ele fez o primeiro “Padrão Temporal”, a partir da observação do ciclo de florescimento da rosa do campo (afinal, como todos sabem, naquela época a Lua ainda não havia surgido, mas isso é outra história). Cada ciclo recebeu o nome de Yákiti. Para aqueles que torceram o nariz para o nome, lembrem-se que Deus não era bom com essas coisas; quem nomeou tudo foi Adão, ora! Logo, definiu-se que a gravidez humana durava sete yákitis. Adão e Eva sossegaram. E a paz reinou. Até seus filhos completarem vinte yákitis.Os pombinhos foram, então, até Deus. A reclamação era a de que não podiam acompanhar o crescimento dos filhos e planejar as idas ao pediatra, afinal eram muitos yákitis e poucos dedos. Ou mais dedos ou menos yákitis, era o que exigiam. Deus pensou, raciocinou e decidiu: ao invés de diminuir o número de yákitis, os agruparia: dez yákitis fariam um yákitu. E por fim eles sossegaram.

Porém, como o tempo é igual memória de velho, logo a medida de tempo divina foi esquecida. Até ser redescoberta, em 6500 a.C. ( antes de Calypso) pelo estudioso chinês Yan K. Len Dar. Len é considerado o Da Vinci da Língua “Plesa”, devido a seus estudos nas mais diversas áreas, dentre as quais botânica animal, arquitetura submarina, culinária suicida e arte afro-nipônica. Mas aquele no qual ele mais se destacou foi, sem dúvidas, a astronomia. A partir da observação do seu objeto de desejo, a Lua, partiram esboços geniais, comparáveis aos quadros do elefante Elinho. Seus desenhos detalhados das fases lunares fascinam especialistas até hoje. Unindo seus esboços sobre a Lua com o yákitu divino, Len criou o primeiro calendário, muito parecido com o atual, com exceção de os números pares ficarem à direita e os ímpares, à esquerda.

Quanto aos festejos de Ano Novo, sua origem remonta à Roma Antiga. Naquela época havia uma festa um honagem ao deus Dacu, deus do vinho e das orgias, onde os rapazes que haviam chegado à idade de cidadãos eram apresntados à sociedade. O Auge da festa era o desfile, quando os rapazes passavam nus nas ruas revelando seus dote (anais). Daí foi cunhada a expressão Passagem de Anus Novus. Em 13 a.C(esse é antes de Cristo, mesmo), o calendário de Len é adotado oficialmente por Roma, e a festa de Anus Novos cai justamente no último dia do calendário. A partir de então a festa tem sido comemorada. Obviamente, muitos dos nossos costumes atuais não existiam naquela época, mas vieram de outros povos. Por exemplo, o costume de pular sete ondas veio dos beduínos; de se vestir de branco, dos índios; de prometer o que não pede cumprir, dos políticos; etc.

Pois bem, agora que vôce, caro infoleitor, já está bem informado sobre a oriem dessa tradicional comemoração, aproveite-a de forma saudável: beba até xavecar o padrasto, engula de uma só vez sete uvas, sete lentilhas e, só para ter certeza, sete melancias, e solte rojões dentro de casa. Afinal, não pensei num bom final.

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